Quando uma pessoa passa por situações recorrentes de estresse, a pele pode manifestar esse desequilíbrio por meio de sinais físicos
A pele é o maior órgão do corpo humano e estabelece uma conexão direta com o restante do organismo. Por isso, além de ser uma barreira física de contato, também atua como um reflexo de aspectos imunológicos, hormonais e emocionais.
Segundo a nutróloga Jennifer Emerick, quando um indivíduo passa por situações recorrentes de estresse, a pele pode manifestar esse desequilíbrio por meio de sinais físicos. O principal hormônio que o corpo libera nesse processo é o cortisol.
No período que o organismo está sob estresse, as glândulas adrenais liberam esse hormônio, aumentando a produção de sebo. Essa situação pode causar problemas com acnes, além de prejudicar a função de barreira da pele, tornando-a vulnerável às irritações e às inflamações.
Outro hormônio muito liberado como resposta ao estresse é a adrenalina. Ela pode reduzir temporariamente o fluxo de sangue para a pele, diminuindo a capacidade do órgão de se regenerar e cicatrizar. Tal processo impulsiona a sensibilidade e influência em uma maior propensão a lesões.
Doenças de pele agravadas pelo estresse
Além da relação entre a liberação dos hormônios e a manifestação de sintomas na pele, o estresse também pode ser responsável por desencadear ou agravar doenças. Confira abaixo as principais.
- Acne: com o aumento dos níveis de cortisol, há o estímulo da produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Isso pode obstruir os poros e causar inflamações.
- Herpes labial: o estresse enfraquece o sistema imunológico, permitindo que o vírus HSV-1 se reative, causando feridas ao redor da boca.
Fonte: metropoles.com